A brasilidade destrinchada em Sérgio Buarque, Gilberto Freyre e Roberto Damatta.


Quem somos os brasileiros? A licença poética para se incluir no discurso existe porque em menor ou maior grau os brasileiros  se assemelham devido ao processo de formação da sua índole. A índole da Brasilidade foi um tema discutido por diversos autores, como Sérgio Buarque, Roberto Damatta e Gilberto Freyre. Em suas obras, eles buscaram teorizar como o histórico de formação do Brasil foi determinante para as características da nossa sociedade atual.
Em Sérgio Buarque, conheceremos através de sua obra “Raízes do Brasil” a visão histórica da formação do Brasil como retrato maior das relações familiares. E a cordialidade do brasileiro determinada como privativismo da organização social originalmente rural. Já para Gilberto Freyre há no Brasil resquícios da “escravidão moura” aquela na qual o escravizado para garantir mais direitos tinha que se adaptar ao modo de viver do dominador. E agora então somos brasileiros tentando nos europeizar para ascender de status. E por fim temos Roberto da Matta, em um paralelo feito entre trânsito e a sociedade, o paradigma da rua e paradigma da casa, respectivamente. Ele consegue defender a teoria de que o brasileiro oscila entre a política da boa vizinhança e a hierarquia, em outras palavras; o “jeitinho” e “você sabe com quem você está falando?”.
E assim cada um desses autores vai buscando formas de delinear a índole da brasilidade. Tema principal do blog em questão.

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